Tentativa de Conto erótico
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Desde que se viram apaixonados, aquela amizade bonita que cresceu junto deles na infância se transformou em um amor vivido com o corpo. Há quem diga que não se amam, porque amor mesmo é coisa pra adultos velhos com mais de 30 anos e, além disso, ainda insinuam que o amor mesmo, não permite essas coisas do corpo.
O que ninguém consegue perceber é que o amor sem corpo, não se expressa de forma nenhuma.
É preciso os lábios para pronuncia de palavras macias e sinceras, lançadas como declarações de amor/encanto/desejo...
Ao mesmo tempo em que eles são necessários no corpo... Escorregando no corpo
Sentindo. Beijando. Mordendo... Sorvendo gostosamente entre as horas que passam
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E é preciso bem mais do que lábios, palavras, beijos e mordidas.
É indispensável à presença das mãos... Mãos que deslizam sobre a face, desenhando os detalhes do rosto, que brincam com os dedos da outra mão enquanto passeiam por aí sem pretensão... Que percorrem os braços e todos os traços do corpo... Que acariciam e que seduzem e se impregnam por completo... Passeando no corpo
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Além do mais, todo o mais do corpo é necessário pra que o amor exista.
Quem é que vai amar pra sempre quando não gosta do cheiro, da voz, do tato?
Como é que se vive um amor pra sempre sem contato?
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E quanto ao sempre contestado ‘pra quem o amor’ existe...
Existe pra quem souber deixá-lo ser presente em si, na alma, no espírito, por dentro.
E por fora.
No corpo... No contato com outro corpo.
E mesmo que ninguém acredite, é amor sim e são felizes porque seus corpos sempre se entendem muito bem
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- Vermelho, é a cor que eu mais gosto, me lembra calor, chama, fogo...
- Eu também gosto, quando sinto suas bochechas mornas avermelharem e quando o seu corpo arde enquanto o meu corpo se aproxima do seu, assim...
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[Está aí o primeiro Post dedicado a Ba-bi... Não que eu tenha conseguido, mas tentei - os próximos estão piores já aviso... E sim, eu prefiro vermelho! Beijos]
Comentários
Bjoo!!
"Sentindo. Beijando. Mordendo... Sorvendo gostosamente entre as horas que passam" Traduziu o momento em palavras, que magnífico, Tati!
Um outro trecho me lembrou muito um texto de Caio F. Abreu.
Beijos
:*
Bjs e esperando mais *.*
Deixa eu ir para o Cap II
Beijos