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Mostrando postagens de novembro, 2011

Feito um futuro a sua espera

“O que virá depois? - pergunto então para a tarde suja atrás dos vidros, e me sinto reconfortado como se houvesse qualquer coisa feito um futuro à minha espera” Caio F. de Abreu A tarde estava completamente cinza – a parede alaranjada que sempre infestava o céu durante aquele virar de dia não se fez presente, um vento frio tocou as folhas das árvores... - Rebeca fechou os olhos, deslizou a língua nos lábios e sorriu enquanto o vento tocava-lhe suavemente a pele, o vento frio, tornavam as maçãs de seu rosto rosadas. Todos os dias, naquele mesmo horário, quando o sol ia partindo atrás das coisas, Rebeca se permitia olhar aquele inicio e fim instantâneo que se misturavam. Ela ama o virar da tarde, aquele meio fim, meio inicio que tornavam duas coisas tão completas e mal divididas; tarde e noite. Rebeca possuía um olhar bobo, gostoso, de Menina que sabia de tudo que era coisa importante. Não tinha muita idade, gostava de fazer perguntas tortas, dessas que nem Deus