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Mostrando postagens de outubro, 2010

Querer

"Ah Bruta Flor do Querer.... Ah Bruta Flor, Bruta flor" Caetano Veloso - O quereres Quero uma rede na varanda O violão ao alcance das mãos Uma bebida que faça bem ao paladar Um Sofá onde eu possa me jogar Uma TV que eu possa ver Namorar bons filmes com você Viver como o mar Com ondas mansas vagarosas, Envolta em tempestades vez ou outra Em movimentos constantes Instantes de loucura que levem e tragam Pra lá e pra cá Como o balanço das redes na varanda Como o balanço das ondas no mar Uma vida que me balança dia a dia Uma vida onde eu possa me pintar [Porque eu conheço um tal Alexandre que me disse: 'Eu quero uma rede na varanda' - Daí nasceu as linhas... Beijos a todos e me perdoem por toda essa ausência, até quarta posto o próximo capítulo do conto.]

[Palavras Mil]

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Capítulo II - Leia aqui cap. I Isabel tenta conter as lágrimas que lhe saltam dos olhos enquanto se encara no espelho do banheiro que encontrara no lugar onde havia aparecido Seus cabelos que eram longos, semi encaracolados e loiros agora possuíam outra cor e comprimento. Mudara tanto Confusa e cheia de um medo que parecia não lhe caber dentro do peito, ela solta as lágrimas e permite que a face fique toda manchada com elas Senta-se sobre o chão, quase se entregando completamente e fecha os olhos passeando nas ultimas lembranças que lhe restavam daquela vida que hoje parecia até outra Recorda-se da tarde em que entrara no armário Fazia sol, o céu estava limpo, um dia agradável para passeios no jardim Decidida tomou nas mãos o espelho que ganhara de sua avó e saiu a caminhar distraída pelo jardim junto a sua irmã mais velha, Maria Algumas horas depois, um rapaz desconhecido por elas se aproxima e se sentem amedrontadas por não saberem de quem se tratava o jovem Maria que estava brinc

[Palavras Mil]

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Universo das Cores - Capítulo I Eu era pequenina quando as coisas começaram a explodir diante dos meus olhos. Admito que aquelas explosões nunca me assustaram muito, eu achava bonito o brilho colorido dos olhos de papai quando ele entrava aos berros dizendo que a seca rebentara com tudo novamente. O que não compreendo e realmente me assusta é como eu crescera tanto em tão pouco tempo e como pude enfim, vir parar nesse lugar desconhecido e tão diferente de tudo que já vi. A menina concentra os olhos na chave que tem nas mãos, se esforça tentando trazer aos olhos qualquer detalhe que faça com que ela recorde de como viera parar ali.Puxa e solta o ar quase desistindo e por fim amedrontada se lembra ; Ela tinha seis anos, e curiosa como sempre, resolvera entrar dentro do guarda roupas da mãe e trancar-se por dentro, mal sabia ela que aquilo era mais que um armário, era uma espécie de máquina do tempo e a levou direto para o futuro. Agora crescida se pergunta que idade possui e como fará pa