Tudo que Enche, Explode Em tudo o que se faz, decorre um efeito, este por sua vez é inevitável, e assim como não existem formas para que se finde em uma consequência sem um ato, não existem métodos para evitá-las. . Com isso afirmamos que somos em parte bexiga e em parte ‘ o operante soprador’ que tem como função, saber apenas esperar. Se formos bexiga, sejamos pacientes para que o ar entre pouco e lentamente dentro de nós, fazendo-nos inflar e permitindo que nossas partículas se estiquem a cada arfada de ar mais e mais, podendo assim tornar-nos um grande e belo balão, útil para embelezar um local, tanto quanto para divertir uma criança. Se não soubermos ser bexiga paciente, podemos consequenciar uma perda. Pensemos como bexigas; Enquanto o ar entra, as partículas se esticam e se houver ar além de sua capacidade de suporte ocorrerá de fato uma divisão das partículas que forma você, tornando você inútil para qualquer serviço, seja como enfeite, seja como operante de sorrisos. Como bexig
Meu dia das Mães " Demorei um bocado de tempo para compreender tudo aquilo" Olhei os olhos. Tão doces e meigos, luziam de forma a parecer vidro. Por instantes pensei que talvez fossem gotas d’água penduradas em tuas pupilas frágeis, mas não eram. Era só brilho. Um brilho imenso. Na minha sutil infantilidade cheguei a crer que ele sabia o que estava acontecendo, que sabia de tudo que se passava dentro de meu coração, toda a dor que eu estava sentindo pela falta de um Pequeno Anjo sem nome, que viera há muito nos visitar... Um filho do qual fui mãe e que infelizmente não pude ver crescer. . Dias depois, lá estava eu, na mesinha do nosso jardim, com uma porção de papéis e palavras na ponta dos dedos e a mesma covardia de sempre dentro de meu ser interno. Fechei os olhos, senti a dor, me mastigar por dentro, ir destruindo os meus meios. Eu sabia, não ia adiantar escrever. Ele não poderia receber as minhas cartas. Olhei para o meu filho, repousado sobre o braço esque
Eu me abro, tu se fecha Tens fechado os olhos durante anos, e por mais que tu ainda observes o caos que tens causado com esse movimento de suas pálpebras, Não tens deixado de fazê-lo. Com os olhos fechados, adormeces os seus sentidos mais sensíveis, E sendo ainda homem, abandona as características que te faz humano Não vê, não ouve, não sente. E não fazes nada pra alterar o abismo em que os homens se afundam . És mais um que se afoga, Naufraga junto à existência demente dos homens que sabem, E se esforçam, mas não muito, para não sentirem nada . Fechando os olhos, se fecha. Anula seus sentidos, sua capacidade de se envolver, de agir contra essa desordem, Essa matança da própria fonte de vida . Gostaria muito que tu não fosses tão fraco, Que fosses menos egoísta do que fraco, até . E moço entenda, eu sei que tu nunca que vai se humilhar assim, Admitir que tu, precisas de todas essas plantinhas indefesas para viver, Ou de qualquer natureza, É, homem feito . Ser humano desfeito já.
Comentários
bjs!
pensar em amar mais disfarçadamente me lembra meus 14 anos. rs.
beijos, e obrigada pela companhia na caixa.
'deles pra gente embarcar'
Beijos
E quanto a caixa.
É um prazer.
Eu gosto de Lá.
Grata pelas visitas e pelas
tuas linhas aqui.