Por detrás da Janela



Joaquim, debruçado no barco, na margem do cais, com seu coração farto em desesperanças, olhava toda aquela imensidão salgada e sentia medo.


Temia ir e não voltar.


Em contraponto, quando Joaquim escorria os olhos para o que havia atrás de si, ele temia mais aquilo do que o mar.


De quando em vez, o mundo lhe parecia um caos – mas era apenas,
os olhos dele.

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