Dentro de casa





Capítulo IV – O Encontro

Nana permaneceu deitada sobre a grama durante todo o resto da tarde, acabou adormecendo ali, misturando-se dentro de si suas ânsias e receios.

Na viração do dia despertou com as mãos de uma senhora a afagar-lhe os cachos dos cabelos. Seu rosto tranquilo e seu sorriso suave transmitiam-lhe uma paz inumana.

- Olá, minha querida, perdoe-me o atraso de tantos anos. Deixe-me cuidar de você. O que há na caixinha amarela que você não larga de nenhum jeito hein querida?

Nana, ainda meio sonolenta sem se lembrar muito bem o que estava fazendo ali, sorriu com suavidade: - B-bem, é um segredo...

- Eu tenho muitos segredos para lhe contar, amarelo é minha cor preferida.

Nana ficou sem palavras, se sentia tímida sendo abordada assim tão espontâneamente. Levantou-se, arrumou o cabelo e a saia devagar, aprumou-se. Pegou a caixinha com certa hesitação e estendeu-a para a mulher.

Primeiro de Muitos – Por Clara Doce histeria e Tati Tosta [re]construções

Comentários

Inercya disse…
Tá tão lindo esse mistério! :)
;*
Ai ai, será que descubro o que tem nessa caixinha ainda esse ano? Haha.
Tô adorando tudo, Tati.

Bjs =)
Clara disse…
Que saudade de vc, querida! Espero que esteja tudo bem com vc. :)
Rebeca Postigo disse…
Hum...
Fiquei curiosa!!! =S
O que há nessa caixinha???

Bjs
Monique Premazzi disse…
Me sinto a pessoa mais horrivel do mundo por ter abandonado tudo isso. Deixado de ler seus textos ;/ Não vejo a hora de voltar pro blog ano que vem, espero que tudo esteja melhor.

Só passei pra dizer que não esqueci de você ta bom amiguinha? Saudades demais! xx

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