Tentativa de Conto erótico - Cap. IV



O menino, sem jeito, mas satisfeito com o momento e as palavras doces da sua menina, soltou as amarras invisíveis que mantinha em si mesmo, assim, deixou o corpo solto.
Com as mãos livres e os desejos mordendo o seu cerne foi deslizando os dedos suavemente pelas bochechas avermelhadas da menina e com os olhos maravilhados, se deliciava ao ver a face rubra, os olhos brilhando e os lábios abertos em um sorriso tímido de prazer, enquanto após as bochechas ele deslizava os dedos suavemente, descendo pelo pescoço


Pouco a pouco ele caminhou delicadamente. Como um caminhante que segue em passos vagarosos. Caminhou percorrendo todo o corpo, seu toque era tão doce/suave e sutil que mais parecia o vento, passeando em cada centímetro do corpo da menina. Assim, ele foi decorando em seus próprios dedos cada detalhe que compunha os centímetros perfeitos do corpo dela. Sem deixar passar nenhum detalhe, tocou-a amavelmente durante as horas que passavam sem serem nem notadas


Ela por sua vez, permitiu que seu corpo o recebesse com todo o afeto que nutria por ele, deixando-o a cada toque, a cada olhar penetrante, a cada sussurro ao pé do ouvido enquanto ele sugava o seu pescoço e outros pedaços do seu corpo, a cada arfar de ar que revelava o seu prazer, mais a vontade para que ele a percorresse sem freios, sem receio algum


.


- Amor, quando a gente envelhecer, também vai ser assim?



Balbuciou o menino, que a essa altura, estava envolto nos braços dela, perdido dentro das sensações do próprio corpo


- Quando não for assim, um de nós já terá partido pra outro plano e não verás mais as cores nesse tom que vê hoje, ou será branco demais ou vermelho demais



A menina respondeu-lhe despreocupada, sem deixar de deslizar os dedos intensamente nas madeixas dele, invadindo a face em alguns instantes para sentir a temperatura das bochechas


Ele virou-se um pouco para poder encarar seus olhos


- Eu quero partir primeiro. Não conseguiria seguir sem você, teu cheiro, teu sabor, o rubro da sua pele quando estamos assim...



E enquanto falava foi se aproximando


Tocando-a, beijando-lhe o pescoço, mordendo-lhe o tecido saboroso da pele, absorvendo o seu cheiro, sentindo a temperatura dos seus poros. Soltando todos os sentidos corpo, de novo

.

Era o inicio do segundo ato.



[Ba-bi... Agora só falta mais um]

Comentários

Unknown disse…
Tati você recebeu maus e-mails? Responde por favor, ok?
Beijos [depois volto pra ler o texto]
Flávia disse…
Nossaa!
Adoooro esses textos... Me envolvo em cada cena apresentada!!!

Muy sensual! hihi!

Adoreei Tatii
beeijão =)
Babi Farias disse…
Ah, desisto de procurar palavras para definir o efeito que esses seus textos têm causado em mim. É o misto do amor, desejo e os detalhes que me prendem a continuar lendo até o último ponto final.

Beijos, Ta-ti. ♥
:*
Esses teus textos, cada vez melhores...
Espero o segundo ato agora, haha

Bjs =)
Nini C . disse…
Que romantico, sempre axo que as coisas mudam com o tempo, será que eles vão estar assim daqui à alguns anos? kkkkkkkk... Muito bom te ler.
Unknown disse…
Adoro os seus textos li acho que uns 4 , me empolguei muito .
Beijos , e passa lá no meu cantinho
Ro disse…
Oi, Tati, obrigada pelo comentário... E a propósito é quase real sim!

E o seu texto ficou bem envolvente!

Beijos
Bill Falcão disse…
As coisas caminham bem por aqui, hehehe!
Bjoo!!
Li cada trecho e quando terminou fiquei querendo mais! rs
Parabéns, até a próxima postagem!
Beijos!
Luck! disse…
Queeeeee liindoo..
tô barbarizadaaaaaaaaa.........
Shakeaspear feminina e contemporanea...!!
adorei mesmo, tipo...
Eróóótiico não tá tipo um kama sutra..
Mas tá um romance lindo!
E diria mais. perfeito'
wow...
Me deixei levar pela narrativa, suave como as mãos do menino.
Gostei muito.


bjos
Irene Moreira disse…
Uffa estou envolvida e louca para ler o último capítulo. Se este está quente demais imagino o último.

Beijos

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