Saber Amar

'hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado de bater na porta do vizinho e desejar bom dia, de beijar o português da padaria.'
Zeca Baleiro - Telegrama

Deitar em um colchão macio, ter o meu amor repousado sobre o calor do meu corpo
Ouvir uma canção serena, enquanto sibilo, minhas juras de amor eterno em seu ouvido
Ter ao alcance de nossas mãos, um bom vinho seco tinto

Ter meu amor nas mãos, seus olhos topados com os meus, teus lábios pregados aos meus

O sabor de sua pele, a fragrância de seu corpo, ambos pregados nos meus sentidos
Fazendo cócegas em meu pescoço

Ah como eu queria que o amor que eu sinto, fosse correspondido

Fosse vivido por nós.

Hoje eu não acordei com vontade nenhuma de nada. Nem de dar bom dia ou mandar flores à ninguém

Eu só quero mesmo você, aqui comigo, dando sentido aos meus sorrisos

Matando a minha fome de amar além das palavras que jogo na pauta,

Talvez, eu te mande flores,
Margaridas amarelas, por esses dias

Comentários

Moara Ribeiro disse…
Gostei muito do texto, me encanta sua forma de escrever.

Queria agradecer por todas as sugestões que você tem me dado. Sou nova por aqui e são poucas as pessoas que fazem criticas me ajudando a melhorar. Obrigada.

Beijos
Babizinha disse…
Amor unilateral... Ah, nem desse detalhe o amor tem me surpreendido. E dos teus devaneios expostos tão docemente que até deu vontade de inventar e pintar um amor pr'eu sentir um pouco disso.

Beijos
;*
Larissa disse…
Que texto bonito *-*

'Matando a minha fome de amar além das palavras que jogo na pauta'

amei!

beijos.
Bruna Bianconi disse…
Eu amo essa música do Zeca Baleiro e achei esse texto uma fofura, delicia de ler, fez bem a mim.

Beijos
Tania Girl disse…
Como amor não correspondido dói!!!....Mas ainda assim é lindo, como todo amor!!
Amei o post.
bjos
mdany disse…
Olá!!!

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, Não porque a vida é bela, Mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo Para se parar de chorar. Para não se viver Debruçado no passado Em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros Sorrindo ou chorando, Mas que nos chame de amigo,
Para ter-se a consciência De que ainda se vive!

Quero te convidar para conecer meu blog, serás bem vinda!!!
Jamylle Carvalho disse…
adoro essa musica do Zeca Baleiro.
adorei o post *,*
Mariana Amorim disse…
Muito bom texto. Amo margaridas :D

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